quinta-feira, 22 de maio de 2008

Army of Two promete explicar porque a união faz a força.


Jogos focados no tiro, seja em primeira ou terceira pessoa, constituem um dos gêneros mais populares da atualidade. A maior parte deles coloca seu foco em campanhas para um jogador ou em modalidades multiplayer como o Deathmatch (cada um por si), entretanto, poucos dão foco a modalidades cooperativas; um dos únicos atualmente que pode ser citado é Gears of War.

No entanto, a Electronic Arts promete mudar essa situação com Army of Two, um jogo de tiro em terceira pessoa focado no cooperativo que deve ser lançado no ano que vem. Como o próprio nome sugere, o game coloca você e mais um jogador na pele de uma dupla inseparável de soldados, que se ajudam em missões paramilitares.



O fato de Army of Two ter seu foco no multiplayer não significa que não haverá uma modalidade para apenas um jogador. Neste caso, o computador controla seu parceiro, embora as mecânicas continuem exatamente as mesmas da modalidade cooperativa para dois jogadores. Para comunicar-se com seu amigo, você pode dar ordens que vão desde as mais gerais, como "avançar", até outras mais específicas, como "atire em tudo que se mexe", proporcionando uma maior especificidade no comportamento de seu parceiro, caso este seja controlado pelo computador.

Mas a interação com seu parceiro não acaba aí; m
uitas tarefas em Army of Two só podem ser realizadas com a ajuda de ambos os soldados. Em alguns casos, elas limitam-se a dirigir um tanque enquanto o outro atira, ou reviver seu companheiro caso ele seja atingido em batalha, entretanto, há tarefas ainda mais especificas que exigem a atenção dos dois soldados. Para subir em um lugar alto, por exemplo, os dois jogadores devem realizar os comandos adequadamente para que um auxilie o outro na tarefa.

Porém um dos conceitos mais inovadores implementados no game é o Aggrometter, uma espécie de balança que pesa para o lado do jogador considerado o mais perigoso da dupla no momento. Em outras palavras, se você mata uma grande quantidade de inimigos em uma batalha, é considerado um risco em potencial, atraindo as atenções das tropas inimigas — enquanto isso, seu parceiro pode aproveitar para acabar com os adversários mais calmamente, pois as atenções do adversário estão voltadas a você.


Em tamanho fogo cruzado, contudo, é comum que um dos jogadores acabe se ferindo. Caso isso aconteça, seu parceiro poderá curá-lo através de um mini-game. Se a seqüência de comandos do mini-game for realizada adequadamente, seu companheiro se levanta e parte para a batalha, entretanto, deve-se ter cuidado, pois é possível repetir o processo apenas duas ou três vezes; se o jogador ferir-se gravemente novamente, ele morre.

O foco no cooperativo é um concei
to pouco explorado, porém bem sucedido em jogos que arriscaram implementá-lo, como Gears of War. Mesmo embora o mercado esteja saturado de jogos de tiro, a fórmula de Army of Two promete destacá-lo, mesmo ao lado de franquias de peso como Half-Life, Crysis e Call of Duty, que terão títulos lançados ainda esse ano.

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